domingo, 29 de julho de 2012

segunda-feira, 16 de julho de 2012

O que eu lembro do On the road?

Quando tinha 23anos ganhei de presente da minha avó o livro On the road, aquela versão pocket da LPM. Devorei-o rapidamente adorando a cadência das 5, creio, histórias do Keruac. Não, não quis fugir de casa, como o prefácio do Eduardo Bueno diz que alguém famoso que não me recordo fez. Eu já sustentava a casa na época. Mas o livro me transportou para uma outra realidade, o que é bem próprio o papel da literatura e das artes. Diverti muito, em vários momentos dando gargalhadas! Comentava bastante com minha amiga Mi sobre as histórias, era muito bom e empolgante! As personagens principais, principalmente Sal Paradise, lembrava-me muito meu pai. Ok, sei que são gerações diferentes e também países diferentes, mas o jeito agitado de levar a vida, lembrava-me muito o que sei do passado hippie de papai.  Agora um filme foi lançado. Ainda não o vi. E, sábado a noite, no meio da balada, comentava com um colega que iria twittar alguma coisa sobre o que eu lembrava do On the road. O resultado está aqui, neste post.Lembro que eram 5 ou 6 capítulos sobre viagens. No início Sal mora com sua tia e mostra o despertar da necessidade de viajar. Dean Moriarty é tratado como uma espécie de lenda logo no inicio do livro. Acho que a primeira viagem, Sal a faz sozinho e Dean aparece do segundo capítulo em diante. Lembro uma das histórias ele pega uma carona com um cara que dizia ter acabado de decepar seu próprio dedo. Em outra das viagens eles se hospedam no sítio do amigo, William S. Burroughs acho, que estava tentando se livrar das drogas... Em uma das viagens Sal, trabalha com alguma coisa, não me lembro ao certo, mora num trailer e tem uma namorada, em outra ele resolve subir uma montanha no último dia de sua estadia neste local. Esta passagem me marcou bastante! Lembro da namorada de Dean, Marylou e também, mais no fim do livro, de um jantar, aonde, ele reencontra Dean, após muito tempo, mas o resultado é catastrófico, pois eles brigam, por algum motivo besta. Carros roubados, confusões, noites de jazz, tanta coisa e tantos personagens de uma leitura de mais de 7 anos atrás. Kerouac, um jeito interessante de entrar para a história!

quinta-feira, 12 de julho de 2012

gastos mochilão

Barcelona: 80€/dia
Paris: 65€/dia
Amsterdam: 67€/dia
Berlim: 53€/dia
Praga: 46€/dia
Viena: 32€/dia
Budapeste: 25€/dia
Munique: 37€/dia

*exceto hospedagem e passagens entre as cidades. Inclui: alimentação, transporte na cidade, passeios e gandaia (que é a parte mais cara de qualquer cidade).

domingo, 8 de julho de 2012

Dia 08/06 - Barcelona

Hoje acordei e tomei cafá da manhã do Hostel (que é bem simples por sinal). Fomos ao museu Picasso. Apesar de conhecer um pouco da obra do artista não sabia que sua releitura de As meninas de Velázquez era uma série (imaginava que era só a pintura abaixo). Só esta "série" vale a visita no museu e vemos Picasso arregaçando e mostrando porque ele é o melhor dos melhores.

Na saída, experimentamos um almoço atrás da Catedral de Barcelona. Meu prato: Entrada macarrão a carbonara, Prato principal: Steak c/ fritas. Tudo por 10,50 euros mais vinho =)

Na segunda parte do dia, resolvemos visitar o Aquário de Barcelona e também tentamos visitar o museu marítmo, mas o mesmo estava em reformas com a exposição do acervo limitada, então decidimos não entrar. O aquário é uma visita interessante, principalmente para quem gosta de peixes, mas achei um pouco cara (18euros).

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Dia 01/07 - Munique

Chegamos bem cedo, pontualmente às 06:05hrs na estação de Munique Ostbahnhof. Deixamos as bagagens no hotel que ficaríamos e fomos direto passear pela cidade, já que só poderíamos entrar no quarto às 14hrs. Estava esfomeado e tive a idéia de tomar café da manhã no Hostel Wombats. Na verdade, nós bem que gostaríamos de ter nos hospedado neste hostel, também em Munique, mas não havia mais vagas quando fomos reservar... Assim compramos nossos tickets por 3,80euros e fomos p/ a sala de café. Foi engraçado, pois ao contrario do Wombats de Viena e Budapeste, no hostel de Munique para ter acesso a sala de café da manhã é necessário ter o cartão de hospedagem do hostel. Assim, tivemos que esperar alguém passar pela porta e foi uma sorte um cara oriental estar entrando aquela hora no hostel. LOL

Tomamos um café super reforçado e partimos a pé p/ conhecer a cidade, fazendo o tradicional roteiro Karlplatz -> Marienplatz. No caminho, entramos na primeira igreja Fraunkirch e estava começando uma missa, exatamente às 8hrs de domingo! Posso dizer que praticamente havia uma orquestra e um coral inteiro dentro da igreja, o que nos animou a assistir a missa. No entanto, passados alguns minutos, eu e meu colega fomos tomados por um sono incontrolável, o que fez c/ que abandonássemos a missa e procurássemos um parque para dormir um pouco.

 

E assim fizemos, logo ali do lado havia o parque, onde dormimos até meio dia. Por precaução, e também para demonstrar profissionalismo, prendi a mochila, aonde estava meu notebook, junto ao banco da praça. 



Renovados, continuamos a andar por Munique em direção ao English Garten. O dia estava muito bonito, céu azul sem nenhuma nuvem e calor. Foi uma surpresa na entrada do parque termos vistos vários alemães surfando exatamente no rio que corta o parque. Isto mesmo, surfando! Inclusive algumas alemàs muito bonitas que podem ser vistas nas fotos abaixo.








Continuamos a andar pelo parque, quando chegamos em um campo aberto com várias pessoas tomando Sol com roupa de banho e algumas, inclusive, totalmente nuas! Diante deste cenário e do calor infernal, resolvi parar e tomar um Sol só de cueca mesmo (obs: cueca bacana, vermelha e de elástico) LOL. Entrei no rio, mas não deu para dar as braçadas que eu queria, pois a correnteza era muito forte (eu tinha que ficar segurando a cueca para não perdê-la). Continuando a diante, chegamos na tal torre chinesa, a onde funciona um restaurante chinês. Não vi muita graça na torre em si como ponto turístico, mas comemos um almoço caprichado!




Na volta, o tempo mudou radicalmente, o céu ficou completamente nublado com ventos muito fortes. Uma cara de tempestade a caminho que felizmente não veio. Saímos do parque pelo lado esquerdo, quando passamos pela frente da universidade de Munique e das 3 pinacotecas da cidade. Resolvemos entrar na Pinakothek der Moderne, uma grata surpresa para o vimos lá por apenas 1euro =)

Pinakothek der Moderne possui 3 sessões: uma de arquitetura, uma de arte e outra de design. A de arquitetura não achei tão interessante, uma vez que a maioria de o acervo estava apenas em alemão. A de arte foi uma grata surpresa, sendo melhor até que a visita ao museu do Van Gogh em Amsterdam. Tive a oportunidade de ver obras de artistas que admiro muito, como Paul Klee, Magritte e Max Ernst. E o melhor ainda estava por vir: a parte de design, cujos meus olhos estão se voltando somente agora, aos 30 anos de idade.

Fotos: abaixo:


Quadro de Paul Klee



 Cadeira M. Thonet