segunda-feira, 16 de julho de 2012

O que eu lembro do On the road?

Quando tinha 23anos ganhei de presente da minha avó o livro On the road, aquela versão pocket da LPM. Devorei-o rapidamente adorando a cadência das 5, creio, histórias do Keruac. Não, não quis fugir de casa, como o prefácio do Eduardo Bueno diz que alguém famoso que não me recordo fez. Eu já sustentava a casa na época. Mas o livro me transportou para uma outra realidade, o que é bem próprio o papel da literatura e das artes. Diverti muito, em vários momentos dando gargalhadas! Comentava bastante com minha amiga Mi sobre as histórias, era muito bom e empolgante! As personagens principais, principalmente Sal Paradise, lembrava-me muito meu pai. Ok, sei que são gerações diferentes e também países diferentes, mas o jeito agitado de levar a vida, lembrava-me muito o que sei do passado hippie de papai.  Agora um filme foi lançado. Ainda não o vi. E, sábado a noite, no meio da balada, comentava com um colega que iria twittar alguma coisa sobre o que eu lembrava do On the road. O resultado está aqui, neste post.Lembro que eram 5 ou 6 capítulos sobre viagens. No início Sal mora com sua tia e mostra o despertar da necessidade de viajar. Dean Moriarty é tratado como uma espécie de lenda logo no inicio do livro. Acho que a primeira viagem, Sal a faz sozinho e Dean aparece do segundo capítulo em diante. Lembro uma das histórias ele pega uma carona com um cara que dizia ter acabado de decepar seu próprio dedo. Em outra das viagens eles se hospedam no sítio do amigo, William S. Burroughs acho, que estava tentando se livrar das drogas... Em uma das viagens Sal, trabalha com alguma coisa, não me lembro ao certo, mora num trailer e tem uma namorada, em outra ele resolve subir uma montanha no último dia de sua estadia neste local. Esta passagem me marcou bastante! Lembro da namorada de Dean, Marylou e também, mais no fim do livro, de um jantar, aonde, ele reencontra Dean, após muito tempo, mas o resultado é catastrófico, pois eles brigam, por algum motivo besta. Carros roubados, confusões, noites de jazz, tanta coisa e tantos personagens de uma leitura de mais de 7 anos atrás. Kerouac, um jeito interessante de entrar para a história!

Um comentário:

Nicolau disse...

Não li o livro, infelizmente (tá no meio da veeelha listinha). Mas conheço a lenda bem.

Achei o filme bacaninha, tenho certeza que ler o livro deve ser uma experiência muito mais profunda. O filme é quase um documentário do History Channel, mas com mais cenas picantes.