quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Há pouco mais de 1 ano, tive meu carro arrombado pela terceira vez perto de onde trabalho. Foi durante o dia, mas sobre um grande temporal que deixou a cidade parecendo um cenário de guerra devido as árvores e postes que foram ao chão. Desta vez, o meliante roubou a minha bolsa de academia (com tennis e etc) e um cantil. Talvez, devido ao aborrecimento, voltava para casa certamente meio entristecido, após sair do prédio da minha ex-namorada no Coreu. Na última curva perto de casa, meu carro, um Celta ano 2001 que me acompanha há mais de 8 anos, escorregou na lama depositada pela grande chuva na curva. Foi um momento de grande sufoco e adrenalina. O freio do carro de nada adiantava. O carro simplesmente dançava sobre a rodovia. Com muito custo, consegui algum controle sobre o veículo, mas acabei batendo de lado naquelas barreiras de concreto que dividem a pista. Foi de leve, não quebrou os faróis como imaginei que fosse ocorrer, mas o para-choque foi danificado totalmente devido ao esforço cisalhante.

Quando tenho um problema, gosto de resolver o mais rápido possível. É uma maneira de diminuir a ansiedade, pois vemos as coisas se resolvendo e é assim que tenho conduzido a vida, desde que meu pai morreu e eu assumi as várias responsabilidades por ele deixadas.

No entanto, somente agora, mais de um ano depois tive tempo, dinheiro e principalmente tranquilidade para deixar o carro numa oficina para arrumar o parachoque, paralamas e a porta que ficou muito danificada após o roubo.

A vida segue.

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