Saímos pontualmente às 17hrs de nossa casa em Guarapari, tempo suficiente para chegarmos ao aeroporto de Vitória às 18hrs. Ok, 44 minutos antes de meu vôo de volta para Belo Horizonte, mas suficientes para o embarque, se não fossem os engarrafamentos causados por pelo menos 2 batidas em pontos diferentes da rodovia.
O web-check-in demorou mais de 10minutos e já prevendo o que aconteceria, deixei o pdf do cartão de embarque aberto com zoom p/ que poder entrar na sala de embarque. Nessas horas, é impossível não se lembrar do amigo Bruno Motta que já usou solução igual.
Assim chegamos ao aeroporto às 18:25hrs com a segurança que daria tudo certo. Despedi-me de minha mãe com um beijo rápido. Minha única preocupação era ter algo proibido na mala, já que a mesma agora iria como bagagem de mão. Com o notebook aberto, entrei na sala de embarque depois da a leitura do código de barras na tela o pdf. Quando vi na TV que meu vôo estava com embarque imediato, pedi a todos para passar na frente da fila, e assim o fiz. Tão logo passei a mala pelo raio X, os alto falantes já estavam chamando meu nome. Assim que prontifiquei-me ao operador, ele perguntou-me: “Cadê o seu cartão de embarque?” eu: ”Eu não imprimi, mas está no meu notebook se o Sr. quiser ver”, falando também a poltrona que deveria assentar. Ele fez uma cara de quem não gostou e pediu a impressão de meu cartão para alguém pelo rádio. Então, sai da sala e fui correndo para o avião Embraer A190 c/ destino a Belo Horizonte.
A estadia em Guarapari foi muito rápida. Antes de viajar, havia comentado com minha mãe que era o período da vida em que nós ficamos mais tempo sem se ver (7meses). Ela, uma fofa, discordou dizendo: “Meu filho, eu te esperei por 9 meses”. Sempre que visitamos mamãe é melhor a que ficar num resort 5 estrelas.
Cheguei às 11hrs de sábado e após cumprimentar os cachorros, fui imediatamente à praia. A novidade é extamente esta. Além do Otto, cocker da casa, minha mãe ganhou a pouco tempo a Shana, uma filhote meio Rottweiler.
Na praia, deitei direto na areia e cai num sono profundo. A sensação que tinha era que meu corpo havia derretido junto à areia. Queria levantar, mas por 2 ou 3 vezes, não tive forças . Quando consegui levantar dei aquela nadada, que no meu caso implica em vinte poucas braçadas de borboleta em direção ao fundo do mar até cansar.
Após o almoço de mamãe, onde comi o dobro que habitualmente, um novo cochilo era inevitável. Pensara que ainda conseguiria pegar nova praia no sábado, mas o cansaço era tanto que só acordei quando já era noite. À noite, mostrei a maior parte das fotos do mochilão e ficamos colocando os assuntos em dia.
No domingo, acordei cedo, passei pela praia. Cheguei a pensar em catar conchinhas na praia, mas dessa vez não tinha a quem entregá-las em Belo Horizonte. Li algumas páginas do livro ”Um mundo transparente”, mas o sono veio e a mesma cena da dormida de sábado se repetiu. Sinal que eu descansei. Após o almoço, novo cochilo e banho saímos de carro para o aeroporto.
Um comentário:
Foram mesmo momentos felizes, te amo, mamae
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