quinta-feira, 15 de junho de 2006

A vida verdadeira

Pois aqui está a minha vida.
Pronta para ser usada.

Vida que não guarda
nem se esquiva, assustada.
Vida sempre a serviço
da vida.
Para servir ao que vale
a pena e o preço do amor

Ainda que o gesto me doa,
não encolho a mão: avanço
levando um ramo de sol.
Mesmo enrolada de pó,
dentro da noite mais fria,
a vida que vai comigo
é fogo:
está sempre acesa.

Thiago de Mello

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As camisas em homenagem ao meu pai ficaram prontas. Vejam como ficou a arte da frente. Coloco tb a foto original (que ele mesmo revelou) para comparação.













Na parte de trás, coloquei as primeiras estrofes do poema replicado acima. Quando vi este poema no livro, achei-o a cara do meu pai.

Agora é só distribuir p/ a turma de amigos dele!

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